COCARI: Jovens promovem ações de solidariedade «Voltar

Colocar-se no lugar do outro. Imaginar o que sente uma pessoa que passa por grandes dificuldades, sofre com a fome, frio ou de solidão. As ações organizadas pela Liderança Jovem da Cocari e realizadas por meio do projeto Pegadas Solidárias se apoiam nessas preocupações para incentivar o engajamento maior dos filhos e filhas de cooperados com questões da comunidade em que estão inseridos. E a cada ano este envolvimento tem sido maior.

Natal solidário - Um exemplo de ação desenvolvida é a que une os jovens para tornar o Natal de pessoas carentes um pouco mais feliz.  Nesta linha, a regional Aquidaban realizou uma ação solidária, envolvendo a entrega de alimentos,  e que teve como foco uma família recém-chegada à região – um casal com cinco filho. O representante da Liderança Jovem Djalma Júnior Torres de Lima, de São Luiz, falou sobre a ação: “Foi maravilhoso proporcionar a essa família um fim de ano mais digno”, afirmou. “Muitas vezes pensamos que é preciso fazer coisas grandes para ajudar ao próximo, mas existem muitas pessoas perto de nós que precisam de tão pouco, basta olhar ao redor”, ponderou.

Solidariedade contagia - Já a ação da regional Kaloré, realizada no Asilo São Vicente de Paulo, ofereceu um festivo café da tarde para os idosos resisdentes. “Com essas ações nós percebemos que não é preciso muito para fazer o bem. É muito satisfatório ver a alegria dos velhinhos ao nos receberem nas visitas”, destacou Monise Karoline Leocadio. “Acredito que as pessoas que tendem a ajudar ao próximo só têm a ganhar. A solidariedade é contagiante. Contagie e se deixe contagiar”, aconselhou.

Com amor, tudo se vence - Na regional São Pedro do Ivaí, a iniciativa consistiu na entrega de alimentos para moradores do Asilo São Lourenço, em São João do Ivaí. A jovem Nadia Karina Bassanelo também falou sobre a experiência: “Adorei ter a oportunidade de contribuir com pessoas da nossa comunidade, pois ver o sorriso, a felicidade no olhar dos idosos, com a chegada dos alimentos, foi algo inexplicável. Saí desta ação me sentindo muito melhor por ter feito parte de uma experiência tão bonita e especial como essa”, disse.

Ação rende lindos sorrisos - Um café da tarde e a realização de um bingo, em que todos ganharam presentes no final, foi a maneira que os jovens da regional Marilândia do Sul encontraram para descontrair os idosos do Lar São Vicente de Paulo. “A cada edição é uma lição diferente, trago de lá ricas experiências de vida”, assegurou Daieni Marangoni Machado. “Foi gratificante, pois pudemos ver como todos ficaram contentes com nossa chegada, a emoção em receber presentes e a felicidade em ter visitas para compartilhar suas histórias e se divertirem”, apontou a jovem Maria Paula Martins.

Sentimento que não se explica - Na regional Mandaguari, os jovens promoveram um café da manhã e posteriormente entregaram alimentos arrecadados no Encontro Jovemcoop da Cocari aos internos do Asilo São Vicente de Paulo. “Foi uma alegria muito grande passar uma manhã com eles, ver a felicidade dos idosos com a nossa chegada”, ressaltou Fernando Rosseto. O jovem conta que eles conversaram e contaram histórias. “O brilho nos olhos dos velhinhos deixou os jovens com a sensação de dever cumprido. Por tudo que eles passam e já passaram nessa vida, poder ajudá-los agora, mesmo com simples palavras de conforto, é uma sensação que vamos levar para a vida inteira”, contou.

Música, alegria, lembranças - Um delicioso café da tarde, com muita alegria, dança e músicas. Uma agradável viagem ao passado. Assim foi a tarde preparada pela regional Cruzmaltina aos idosos do Asilo São Vicente de Paulo, em Faxinal. “Foi um verdadeiro baile, com sanfoneiro e tudo. Pudemos ver nos olhos dos nossos queridos velhinhos. Em momentos como esses, eles esquecem as dores, as saudades e as frustrações da vida”, salientou Wilson Alves de Oliveira. O jovem tem visão bastante ampla de como é possível ajudar ao próximo. “Seja uma pessoa útil, alegre, honesta, e tente colaborar com o próximo, não só financeiramente mas espiritualmente. Com essa ação, entendi que os velhinhos não sentem falta de dinheiro, alimentos, roupas e sim de uma boa conversa, um abraço, de recordar e falar sobre o passado”, elencou.

Fonte: Imprensa Cocari