Diante da abertura oficial da janela de plantio da safra 2018/2019, no mês de outubro os produtores da região de Campos Novos aproveitaram  os dias ensolarados para realizar a semeadura da soja em suas lavouras. No Celeiro Catarinense do Agronegócio, são cultivados 55 mil hectares de soja, quase 12 mil hectares de milho e 4.500mil de feijão.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam), Helan Paganini, 17 mil hectares das sementes desta safra de verão, estão em lavouras dos cooperados, porém, o clima com temperaturas mais baixas do que o normal para essa época do ano, não é favorável para plantação de soja. “Esse clima frio não é o ideal. O desenvolvimento da soja é mais lento e com menor vigor, mas com o passar dos dias conforme a temperatura aumentar, a semente vai se estabelecendo”, afirma Helan.

Outra preocupação dos sojicultores está relacionada à intensidade dos problemas de pragas e doenças da última safra, quando o mofo branco teve maior ocorrência nas lavouras da região e os níveis de danos aumentaram significativamente. Os profissionais técnicos também alertaram os sojicultores para os cuidados com o percevejo, praga com maior incidência na safra passada.

Os produtores investem em altas tecnologias para obter o máximo de produtividade e assim reverter os custos de produção em resultados financeiros. A respeito da comercialização da safra, os produtores buscam melhores alternativas. Alguns aguardam a fase de colheita para iniciar as tratativas, outros optaram por financiamentos, como o “Contrato de Barter” – uma permuta utilizada pela Coocam, junto aos seus cooperados.

Até final de novembro praticamente todas as áreas estarão semeadas. O auge da colheita da safra de verão acontece entre os meses de março e abril.

Fonte: Comunicação Coocam