Como será a genética leiteira em 50 anos? «Voltar

O projeto foi desenvolvido pela Universidade Estadual da Carolina do Norte e espera obter ganhos em rendimento de gordura e proteína. Além disso, estima que a produção do volume de sólidos dobre nos EUA com auxilio da seleção genômica, que facilitará as taxas mais rápidas de mudança.

Segundo a instituição, maiores rendimentos de sólidos necessitam de maior produção de leite. Ao dobrar a produção de leite se teria um rendimento médio de leite de aproximadamente 23.000 kg. Os níveis de produção de leite tendem a crescer a uma taxa mais lenta do que a de sólidos, devido aos sistemas de pagamento que favorecem os sólidos sobre o leite fluido.

A Universidade acredita que os intervalos entre gerações de bovinos se tornem mais curtos. Logo, se diminui também os intervalos em relação ao crescimento de produção de leite. “Já vimos um grande declínio no intervalo entre gerações, entre os touros e seus filhos, através dos intensos métodos de seleção usados pelas centrais de I.A. O atual intervalo de geração entre reprodutores é de um pouco mais de dois anos, quatro anos a menos do que uma década atrás. Um intervalo de 17 meses pode ser possível com novilhas bem criadas e touros que já estejam férteis aos 8 meses de idade”, afirma Fábio Fogaça, gerente de produto leite importado da empresa Alta.

Espermatozoides já foram produzidos a partir de células-tronco embrionárias em camundongos. Se tais métodos forem aperfeiçoados em bovinos, pode-se genotipar embriões e identificar aqueles escolhidos para acasalar.

genômicas para eficiência alimentar, e há possibilidade também de que poderemos ser capazes de selecionar para reduzir a poluição causada pelos dejetos das vacas.

Avaliações genéticas para nitrogênio da ureia do leite pode ser usado como um caminho para selecionar vacas que venham a eliminar menos nitrogênio através das fezes, embora esse conceito é altamente especulativo, muitos geneticistas já consideram essa possibilidade.

 

Fonte: Alfapress Comunicação