Nesta terça-feira, 19, representantes do cooperativismo Educacional de todo o Brasil participaram de capacitação sobre parcerias público-privadas (PPPs) e concessões na Casa do Cooperativismo Paulista, com o objetivo de entender alternativas de atuação das cooperativas em diálogo com o poder público.
O workshop foi realizado pelo Sistema OCB - uma edição com foco no ramo Saúde já havia acontecido na última semana - e contou com profissionais de cooperativas e de outras unidades estaduais do Sistema, que foram recebidos pelo presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande.
Segundo a analista Técnica e Econômica do Sistema OCB, Carla de Souza, o ramo Educacional vem discutindo novas oportunidades de negócios e formas de atuar. "Em reuniões do Conselho Consultivo chegamos ao tema das parcerias público-privadas e decidimos refletir sobre como trabalhar a questão na comunidade e dentro da própria cooperativa", ressalta.
O diretor do ramo Educacional da Ocesp, Dejair Besson, afirma que esse tipo de atuação ainda não é realizado pelas cooperativas paulistas. "É importante entendermos melhor sobre o assunto para saber como operar esse tipo de parceria e também observar se é viável para cooperativas de pais e de professores, já que cada uma possui suas especificidades".
Na opinião do presidente da Campos de Holambra, Ricardo Bruijn, apesar de ainda pouco explorado pelas cooperativas paulistas, esse é um tema com potencial para atuação a longo prazo. "É algo interessante de entendermos, pois possibilita novas ideias de atuação junto aos municípios, coisa que não pensávamos até então", explica. Um exemplo de atuação, para ele, seriam soluções para gestão de educação municipal.
Contribuição Sindical
Como o evento reuniu representantes de cooperativas educacionais de todo o País, o superintentende corporativo do Sistema Ocesp, Aramis Moutinho Jr., aproveitou a oportunidade para chamar atenção dos presentes para a estrutura sindical cooperativista e a importância da contribuição das cooperativas para a manutenção do sistema. "Nossa estrutura sindical é vital na defesa do segmento. Sem ela, as cooperativas têm que se ligar a outra esfera, que não possui conhecimento sobre as especificidades do cooperativismo", destaca.
Fonte: Sescoop/SP
