Sistema Faeg/Senar alerta produtores para verificarem eficiência dos sistemas de irrigação «Voltar

Já são mais de 100 dias sem chover e setembro começou mais quente do que no ano passado. Não há previsão de chuva para essa primeira quinzena do mês. A informação é do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás, da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). “Tem um bloqueio atmosférico com uma massa de ar seco e quente que se intensifica na região Centro-Oeste e não permite  que as massas de ar frio cheguem, retardando a chegada das chuvas. 

O Rio Meia Ponte já está em estado de alerta. Se chegarmos a vazão de 5.500 litros por segundo (L/S), durante uma semana, entraremos no nível crítico I que exige início das medidas restritivas e maior controle do uso da água”, afirma André Amorim, gerente do Cimehgo.

No fim da tarde de quarta-feira a vazão do Rio Meia Ponte estava em 5.778 L/S, permanecendo o estado de alerta. Sendo assim o Sistema Faeg/Senar recomenda que os produtores rurais façam o uso mais comedido da água principalmente no trabalho de irrigação, aperfeiçoando o manejo com os turnos de rega, usando a capacidade de campo do solo e aferindo os equipamentos para melhorar a eficiência.  Segundo as diretrizes para o enfrentamento dessa crise hídrica, aprovadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte, a partir do nível crítico II (vazão de escoamento menor ou igual a 4.000 L/S) as medidas são ainda mais rígidas, começando com a redução em 25% dos volumes diários de captação, para bombeamentos diretos dos cursos d´água.

“Até o final do mês estaremos no nível crítico I e a previsão para as chuvas mais intensas é para a segunda quinzena de outubro. Então o produtor rural, além de continuar fazendo o uso consciente da água, deve verificar a eficiência do sistema de irrigação, dando manutenção em seu sistema. Aqueles que tenham barragem de água devem aproveitar esse período seco para dar a devida manutenção nas estruturas de segurança das barragens, como os extravasores ou vertedores, que tem a função é descarregar as vazões excedentes para jusante do reservatório, evitando que a água passe pelo talude da barragem podendo até ocasionar seu rompimento”, recomenda Jordana Sara, analista do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).

FONTE: FAEG

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